quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Em valor, primavera
Quero descer
E me deitar
Flutuar numa piscina
Tão cheia de verdade e mentira
Me sentir em mar
Solto e tão leve
Me tornar certo vento que carrega flor
Requebrando em primavera
Para gracejar pela vida
Largando a verdade
E soltando mentira.
Vergonha de não ser ou de é.
Foto: Buraco do Lume, Centro/RJ.
domingo, 16 de setembro de 2012
Uma rua
E quando fecho meus olhos
Sinto um queimar em minhas pálpebras
É um sinal? Sei lá! Nem quero saber se há algo. Só me resta o lamento que enche minhas órbitas com as lágrimas do meu chorar.
Foto: Um guri com bermuda laranja, um gato e outras coisas. Na esquina da Rua Severina de Freitas com a Francisco Lima de Araújo. 13 de Maio - João Pessoa/PB. Em idos de dois mile e tal, donde tenho muita história pra contar.
Nota de Geladeira em manhã de domingo
Bom dia meu amor. Fui ao boteco da esquina tomar uns goles para molhar meus pensamentos. Na volta comprarei tomates frescos e manjericão. E farei o talharim regado ao molho que você tanto gosta.
Um afetuoso beijo,
Antonio Carlos.
Um afetuoso beijo,
Antonio Carlos.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Solidão cheia.
Minha solidão foi tanta
A pele colada e calada ao meu osso
Não sobrou quase nada de mim
Só uma calma e certo calor.
E não preciso mais exigir
Todo desejo fugiu
Me deixando completo
Em tudo e repleto
Daquilo que chamo de amor.
As lagrimas
Gosto de chorar, embora as vezes não pulem lágrimas, eu gosto. E isso me faz sentir vivo, firme, forte. Me faz sentir o que posso chamar de ser humano e me deixa respirar.
Tormento.
Pier ou cais
Ou sei lá
Pular de um navio
Ou mergulhar
E nada me deixa feliz
E nada me deixa triste
E não consigo chorar
Guardo em mim tudo
Que é somente teu
E quase tudo em ti
Me faz te amar
E me derramo
No que me sustenta
Por vezes me aguenta
E as vezes me faz chorar.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Um amor de Paquetá.
Amo
E amo tanto
Sempre eterno
Não só enquanto dure
E as pedras paradas me dizem coisas
E meu todo amor me sustenta
E me faz suportar tanta agrura
Nisso ou disso que a gente chama de viver.
Foto: Umas pedras e outras coisas em Paquetá/RJ.
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