domingo, 7 de abril de 2013

Meus vinis e meus livros



Hoje lembrei do meu amigo, Robson, que assim como eu, ele gosta de comprar vinil e livro em sebos. Certa feita estava na casa dele, um belo sábado em que ouvíamos rock progressivo (o estilo preferido por ele), lá vou eu buscar mais um vinil pra ouvirmos. Na casa tem um quarto que é meio escritório, cheio de livros e discos por tudo que é lado, pego um disco e vejo alguns livros com cara de desgasto, volto à sala e indago sobre os livros que vi. Ele me diz que só compra livro em sebo, etc e tal, e vai me contando de uma prima dele. Ela meio cismada com as coisas do além, sempre dizia algo do tipo: não sei como você consegue ter isso aqui na sua casa, esses livros são de outra pessoa, sabe-se lá por onde andaram, eles podem carregar energias negativas. Na feita, comentei do Ari, outro amigo meu, também comprador de vinil. O Ari tem uma coisa que é meio cacoete loucura, ele compra os discos, e antes dos discos entrarem na sua casa, ele limpa tudo, lava e benze.
Há um barato na compra de coisas usadas, e não me pesa o fato da prima do Robson achar que carregam "coisas ruins", pois carregam coisas, interessantes. Tenho discos com dedicatórias, declarações de amor, juras e mais juras. Os livros não tenho, pois livro só leio uma vez e despacho (troco por outros).
Um dos que tenho aqui é de um disco que comprei na feira da Praça XV, é o Help!, onde dentro tinha um bilhete que dizia: Parabéns Arnaldo, me salve pois o mundo é louco, e feliz aniversário. Ass. Mercedes.

Foto: O rack da sala, expondo 1/4 dos meus discos, alguns DVDs e dois livros.

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