sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
O humano borboleta
Bela Borboleta! Lembra que eu te chamava assim, Marília? Não é coisa toa, porra, ou puta, sei lá. Você voando e curtindo ventos, além de enganar todos ao sugar o açúcar do amor, queres o meu remendo? Melhor ficar em teu casulo, não? Mas tu bens sabes, és uma grade fela, não se contenta, e vem com ideias loucas querendo justificar as tuas coisas.
Minha Marília, lembra da borboleta que era casulo, virou borboleta e morreu? Claro, pois então, se foi, se fodeu. Borboleta? Por mais esperançosa e cheirosa, não dura muito, alguém de passagem.
Mas não se fique doída, ou doida, vai entender. Sem coisa ferida, pois bem sei das tuas coisas, e na verdade, só queria te comer.
Foto: Reflexo da mesa em sala, que foi regada a sal, violão e outras coisas. Por Ruth (minhã irmã).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2013
(45)
-
▼
fevereiro
(15)
- Eu por Camila
- Ela e os sonhos
- Há certos dias em que o tempo é apertado, entr...
- Na Minha Cozinha
- O humano borboleta
- Sós os canalhas sobrevivem
- O doce acabou
- O canalhismo grande
- Você meu bem, você é meu bem, e suas coisas também...
- Indo e voltando
- Bela luz que iluminaEspetáculo e fachadaA praça...
- Feito em pedaços
- O minuto da fama
- Ao tudo que era meu e nada me resta
- O Dia dos Infernos
-
▼
fevereiro
(15)
Nenhum comentário:
Postar um comentário